quarta-feira, 13 de março de 2013

ACendendo um cigarro,

Acendendo a brasa de um cigarro - e talvez (re)acendendo velhos e incompreensíveis sentimentos – começo a pensar que com o passar dos anos aprendi, cresci, me arrependi de coisas que fiz e das que não fiz!

Nada mais poderia me surpreender... “amizades” que perdi, Amizades antigas, que me surpreenderam por haver passado um certo tempo e com uma bobagem que aconteceu, tudo acabou. Por vezes, quando não acabou, nunca mais foram a mesmas. ISTO ERA AMIZADE VERDADEIRA? BOBAGEM!

Por isso pensava que nada mais neste mundo poderia me surpreender. Porém, algo além da amizade, mas surpreendentemente abaixo desta (não era uma amizade de amigos do peito) este velho sentimento que fora na época (há 8 incríveis anos atrás!) surgiu como um furacão em apenas 2 minutos corridos. Na verdade, posso dizer que em 1segundo apenas, tempo q se leva para virarmos a cabeça de onde estamos olhando ao focar uma certa pessoa a qual você já foi doentiamente apaixonado, (estava tentando ser indireto neste texto, mas não consegui) porém achava que havia sido uma fase, bobeira de um garoto que praticamente nem sabia o que era amor (e nem queria sabê-lo!). E tudo aquilo despertou como um furacão, eu só não sei por quê. Vou descobrir.

Antes disso, preciso entender qual é a peça que a mente - sempre disposta a nos surpreender - nos prega. Me surpreendi, pois não preciso perguntar a ninguém sobre tais acontecimentos porque eu mesmo os julgo tolos! Porém não estou conseguindo evitar.


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Destino: ele existe! Se me perguntassem isto há duas semanas atrás eu diria que não sabia, mas que provavelmente ele não existisse.
Agora eu é que estou confuso e cogitando esta possibilidade, o universo conspira ao nosso favor? Será que "o que tiver de ser, será..." ?

Eu cheguei a um impasse:
Destino é você quem faz, cabe a você a decisão de virar à direita ou à esquerda. Você escolhe! Contudo, estou começando a achar que há dois destinos: aquele que você escolhe e aquele que você não pode fugir por mais que lute ou conspire contra ele.

Só sei que se há dois destinos mesmo, cedo ou tarde os dois podem se fundir em um só, o que você não pode controlar. Estou passando por isso.


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Sempre vivi sem me importar com essas bobagens que até mesmo agora me parecem sem importância, mas não consigo evitar que o destino me pregue peças. Sempre vivi a vida intensamente sem me importar qual seria o melhor caminho (esquerda ou direita), geralmente eu me deixava guiar.

E agora estou confuso de novo... e para quê tanta bobagem? Sempre achei perda de tempo pensar tanto em entender uma coisa como estou fazendo agora! Devo estar ficando louco, é a única explicação cabível para isso.


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Só divaguei até agora, vou focar melhor no assunto do qual venho tentando me esquivar: já amei e fui amado. Acabou. Foi mesmo amor?

Se o destino pudesse falar ele diria que não! Que foi algo artificial... não, não quero encarar desta maneira, quero pensar que o que vivi - ao menos enquanto vivi - foi verdadeiro. Ao mesmo tempo me confronto com uma incógnita: um verdadeiro amor não teria terminado, tão pouco com tal menosprezo como acabou.

Aí surge aquela pessoa que na verdade você nunca amou carnalmente, por falta de oportunidade? Não, de vontade! E este velho e já dominado sentimento para mim já havia virado e cinza, ressurgem como uma Fênix e se apresenta novo em folha, deixando-me cego como se fosse a primeira vez.

Quem entenderá? Só sei que ainda defendo a minha tese de que “a vida é curta demais para se perder tempo com bobagens tão corriqueiras”, ao mesmo tempo em que algo vai contra mim mesmo, é como se agora eu tivesse dois “eus” dentro de mim, um que usa a voz da razão e da coerência e outro que conspira totalmente contra, forçando-me a sentir algo que nem sei bem o que é, mas sei que é forte demais para ser ignorado!